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Trabalho Escravo Na Concepção De Direito Como Integridade, O
Editora: LUMEN JURIS
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Fora de estoqueCódigo: 9788551915561
Categoria: Direitos Humanos
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Em 2014 foi aprovada a EC n. 81, pela qual o constituinte derivado criou regra que permite a expropriação de imóveis utilizados na exploração do trabalho escravo. O problema é que algumas pessoas sustentam que a norma constitucional ainda não tem condições de ser aplicada, em razão da suposta necessidade de aprovação de uma nova lei, que venha a conceituar o trabalho escravo em termos mais “claros”. Porém, esse ponto de vista não merece prosperar, porque a pena de confisco foi estatuída como alternativa à tutela penal, que se mostrou insatisfatória no combate à escravidão contemporânea, que infelizmente ainda persiste em nosso país. Além disso, o Brasil foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, pela prática do trabalho escravo, e assinou diversos tratados internacionais que exigem adoção de “medidas eficazes” de combate a esta forma de exploração do ser humano. Com base nisso e a partir da concepção de direito como integridade, de Ronald Dworkin, o autor sustenta que a regra do artigo 243 da CR/88 já tem condições de ser aplicada, nos casos em que for comprovadamente verificada a prática do trabalho análogo ao de escravo, na forma do artigo 149 do CP. O autor ainda defende que a ação expropriatória é independente da penal e que a responsabilidade do proprietário do imóvel é objetiva.
Páginas | 276 |
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Data de publicação | 01/12/2019 |
Formato | 17x24 |
Largura | 17 |
Comprimento | 24 |
Acabamento | Brochura |
Lombada | 1.8 |
Altura | 1.8 |
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