Na França, durante a Inquisição — tempo de fogueiras e trevas —, Vivienne descobre que pertence a uma linhagem de mulheres sábias e poderosas, guardiãs dos segredos da natureza. O dom que deveria libertá-la, contudo, transforma-se em armadilha quando ela se deixa dominar pela vaidade e pela ambição. Entre poções, rituais e acordos proibidos, a jovem aprende cedo que todo poder tem seu preço e, ao tecer a teia da própria existência, envereda por caminhos incertos e perigosos, cujas consequências ecoarão por sucessivas encarnações. Quatro séculos depois, a própria autora, em um estado de lucidez espiritual, acessa lembranças perturbadoras dessa existência pretérita. Nas teias da ilusão é mais do que uma história sobre bruxas e magia; é um relato intenso sobre orgulho, queda e redenção — um convite a olhar para as sombras da alma e reconhecer nelas o caminho de volta à luz.