Mashala era uma menina que vivia com sua família em uma pequena aldeia no Congo, até ser raptada por um grupo de guerrilheiros. A violência e o medo a impelem à fuga e, depois de caminhar sozinha por dias, Mashala finalmente é encontrada por um grupo das Nações Unidas e levada a um acampamento dos Médicos Sem Fronteiras. Depois de ser cuidada com carinho e humanidade, ela segue para um orfanato na capital, Kinshasa. Mas o que poderia ser um novo começo se transforma em mais uma provação para a menina, quando a coordenação do orfanato a acusa de bruxaria. Os castigos a obrigam a fugir novamente e ela encontra acolhimento entre outras crianças e adolescentes que, como ela, tentam sobreviver nas ruas da grande cidade. Por fim, quando o destino de Mashala parece estar traçado, uma policial a encaminha para uma instituição séria e comprometida, onde tem a oportunidade de estudar e sonhar com um belo futuro. Essa história, que se passa na República Democrática do Congo – o quarto país mais populoso do continente africano, um dos países mais pobres do mundo em renda per capita e, ao mesmo tempo, um dos mais ricos em termos de recursos naturais e biodiversidade – assemelha-se em diversos aspectos ao que acontece nas ruas das cidades brasileiras e de tantos outros países ao redor do mundo. Meu nome é Mashala retrata a violência, a intolerância, os dramas e as complexidades do continente africano, mas também sua exuberância cultural e riquezas naturais, bem como a resiliência e a esperança que movem o ser humano em busca de liberdade e de uma vida melhor.