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As cartas do Boom
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Um dos momentos mais importantes da história literária visto por dentro. Conheça a vasta correspondência trocada entre quatro dos autores mais influentes da literatura latino-americana, Julio Cortázar, Carlos Fuentes, Gabriel García Márquez e Mario Vargas Llosa.
As décadas de 1950 a 1970 testemunharam um dos momentos mais célebres da história literária do século XX: o Boom da literatura latino-americana.
Muito além de uma simples coincidência de talentos, o que se formou foi uma constelação intelectual movida por afinidades eletivas, ambições estéticas e compromissos políticos que, juntos, produziram uma reconfiguração sem precedentes da literatura latino-americana. A projeção internacional de autores da região marcou um momento de inflexão em que a América Latina passou a ocupar o centro das atenções do circuito literário global.
O Boom, ao contrário do que pode se pensar, não foi um fenômeno isolado e contou com uma pré-história e um rol de outros nomes que o antecedeu ou o acompanhou – Borges, Rulfo, Carpentier, entre tantos outros. Mas, em um recorte mais aproximado, é possível identificar quatro figuras-chave: Carlos Fuentes, Julio Cortázar, Gabriel García Márquez e Mario Vargas Llosa. Os autores surgem sob os holofotes não apenas pelo êxito de suas carreiras literárias, mas pela relação nutrida entre o quarteto, que se manteve próximo em diferentes níveis durante a extensão de seus anos dourados.
As cartas do Boom oferece ao leitor um acesso privilegiado à intimidade desse movimento por meio da correspondência trocada pelo quarteto, que registra com franqueza os bastidores da criação literária, os dilemas editoriais, as tensões ideológicas e os afetos — ora solidários, ora conflituosos — que compuseram esse momento de euforia e ruptura. Mais do que documentos biográficos, esses escritos epistolares revelam a complexa teia de relações que sustentaram o Boom, bem como seus inevitáveis desgastes. Aqui, estão desde as repercussões da publicação de Cem anos de solidão até as angústias pelos golpes de Estado no continente e os projetos de férias em grupo à beira-mar.
Esta edição permite não apenas reconstruir os bastidores de uma das mais decisivas revoluções literárias do século XX, mas também repensar o papel do escritor latino-americano diante de um mundo em incessante transformação. As cartas expõem tanto o fazer literário quanto as contradições e as grandezas de uma geração que ousou imaginar uma literatura capaz de dialogar com o universal sem trair suas raízes históricas e culturais.
Páginas | 590 |
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Data de publicação | 03/11/2025 |
Formato | 22.5 x 15.5 x 2.8 |
Largura | 15.5 |
Comprimento | 22.5 |
Tipo | pbook |
Número da edição | 1 |
Classificações BISAC | LCO011000; LIT004100; LCO007000 |
Classificações THEMA | DND; DS; DNT |
Idioma | por |
Peso | 0.76 |
Lombada | 2.8 |